html xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml" xml:lang="en" lang="en"> Marcio Guima - Cantor e Compositor: março 2006

Marcio Guima - Cantor e Compositor

segunda-feira, março 27, 2006












Amigos,
Duas dicas de sites sobre Clara Nunes:
Participem,

http://claranunes.blog.terra.com.br/

http://groups.msn.com/GrupoClaraNunesdoBrasil

sexta-feira, março 24, 2006

Márcio Guima- Show "Minha Missão" no Recife 12/08/2003, convidado de Luciene Loyce


Minha missão

(João Nogueira e Paulo César Pinheiro)

Quando eu cantoÉ para aliviar meu pranto
E o pranto de quem jáTanto sofreu
Quando eu cantoEstou sentindo a luz de um santo
Estou ajoelhandoAos pés de Deus
Canto para anunciar o diaCanto para amenizar a noite
Canto pra denunciar o açoiteCanto também contra a tirania
Canto porque numa melodiaAcendo no coração do povo
A esperança de um mundo novoE a luta para se viver em paz!

Do poder da criaçãoSou continuaçãoE quero agradecer
Foi ouvida minha súplicaMensageiro sou da música
O meu canto é uma missãoTem força de oração
E eu cumpro o meu dever
Aos que vivem a chorarEu vivo pra canta
rE canto pra viver

Quando eu canto, a morte me percorre
E eu solto um canto da garganta
Que a cigarra quando canta morre
E a madeira quando morre, canta!

Luciene Loyce - Recife dá samba!
















Márcio Guima e Luciene Loyce, juntamente com os amigos
Dido e Tibérius no palco do teatro Barreto no Recife, em
12/08/2003. Show "Minha Missão"



Luciene Loyce e Banda Oxum Pandá (Recife)

O COMEÇO:A pernambucana Luciene Loyce nasceu Luciene Siciliano, mas mudou o sobrenome artístico por sugestão de Clara Nunes. Muitas mudanças aconteceram na sua vida por causa da artista mineira. Uma acaso dos deuses, talvez, como acredita Loyce. Pois sua paixão por Clara veio na idade dos 13 anos, quando qualquer menina se interessaria por outras canções. Ela não, virou a cabeça ao conhecer o disco Alvorecer, emprestado à sua mãe por um amigo. O disco não voltou para as mãos do dono e, tempos depois, recebeu o autógrafo de sua intérprete, quando Clara magoou pai e mãe para tentar a vida artística no Rio de Janeiro, onde Clara já estava morando.
Demorou para que Luciene revelasse para a própria Clara toda sua devoção. Faltou o colégio certo dia e, vestida com o uniforme, chegou a um hotel no Leblon e só saiu de lá quando conseguiu falar com a cantora. "Ela dizia que não era para eu, uma menina, gostar da sua música, mas lhe mostrei os recortes de jornais que guardava e ela entendeu que o caso era sério", diz Luciene. Não se pode dizer que foi um caso de fã incondicional, pois como a própria Clara reconheceu, a menina não tinha idade para ser fã. Clara tornara-se um referencial mesmo, e se colocou dessa forma na vida de Luciene. "Ela me mostrou os caminhos, dizia por onde eu deveria começar, me deu toques importantes", diz Luciene, que ficou reconhecia no meio artístico como afilhada de Clara Nunes. Por indicação de Clara, Luciene começou como caloura do Chacrinha.
"Fui caloura exportação do Chacrinha e cantei pelos interiores do Rio e de São Paulo", conta. Depois, foi também rainha da noite e participou de festas com os grandões da MPB. Numa dessas, em comemoração aos 10 anos de João do Vale, cantou ao lado de Chico Buarque, Carlinhos Vergueiro, Terezinha de Jesus, entre outros.
Também passou por muitas escolas de samba e, em turnês feitas no exterior - isso após a morte de Clara - passou por muitos palcos onde também cantou sua grande professora. "O público me identifica pela voz, mesmo quando cantava outras intérpretes, como Elis Regina. Em muitos lugares que cantei depois, como o Portelão, as pessoas sentiam um treco ao me ouvir, eu não sei o que era, só sei que ela foi uma grande luz na minha vida", diz Luciene.

Visite o site da cantora pernambuca Luciene Loyce:

http://br.geocities.com/lucieneloyce2005/1.html

quinta-feira, março 23, 2006



AGENDA EM BELO HORIZONTE:

Todo Sábado:
Bar Mineiro Bill
Av. Pedro II 4001
Bairro Padre Eustáquio,BELO HORIZONTE-MG
À PARTIR DAS 20:00HS













TIRA O ÔIO DELA
Letra e música: Márcio Guima

EU CATO NA BEIRA DA MATA
MEU OURO E PRATA,FAÇO SERENATA
NA CASA DELA
NÃO TEMO A SURUCUCU, FAÇO SURURU
ESPANTO URUBU DE CIMA DELA
ARREDA PRÁ LÁ SEU MANÉ
VAI DE MARCHA-RÉ, ESQUECE ELA
CUIDADO SEU DESGRAMADO, SAI MAU OLHADO
OU CORTO SUA GOELA
TIRA O ÔIO DELA, TIRA O ÔIO DELA, DE CIMA DELA

EU PEGO NO RABO DA COBRA
COM UMA MANOBRA, EU DOU UMA DOBRA
E MOSTRO PRÁ ELA
ATÉ A MULA SEM CABEÇA, SE É QUE APAREÇA
FICA UMA BESTA COM O ENCANTO DELA
ARREDA PRÁ LÁ COISA FEIA
NÃO SE DESPENTEIA POR CAUSA DELA
CUIDADO SEU DESGRAMADO.....

EU LEVO A MINHA BOIADA
EU BERRO NA ESTRADA, ATÉ DE MADRUGADA
QUE SÓ GOSTO DELA
E SÓ MEU DEUS É QUEM SABE, COMO É BOM SEM BASE
ESTAR NA CIDADE NOS BRAÇOS DELA
ARREDA PRÁ LÁ SAPO-BOI
TIRA ESSE ÔIO DE CIMA DELA
CUIDADO SEU DESGRAMADO.......

EU PEGO A JAGUATIRICA
FICO TIRIRICA, E RANCO DA BICHA
O COURO DELA
EU PULO NA FRENTE DA ONÇA,ELA DESENGONÇA
EU JURO VINGANÇA À QUEM MEXE COM ELA
ARREDA PRÁ LÁ SEU GAMBÁ
VAI TE CATAR,NÃO CHEIRE ELA
CUIDADO SEU DESGRAMADO....

Com Virgínia Rosa



Márcio e Vírginia Rosa, grande intérprete paulista com seu show "Esse seu Cantar" em Belo Horizonte em 2005.

Biografia

Embora muitos não saibam, Virgínia Rosa é paulistana nascida no bairro da Casa Verde Alta, zona norte de São Paulo.

Filha de pais mineiros, da mistura de negro e índio herdou este tipo físico e este jeito espontâneo e festivo de cantar que tem emocionado pessoas e conquistado respeito junto à crítica. Um canto que vai além dos estilos musicais e dos rótulos de que às vezes precisamos para indentificar um artísta. Na sua casa, sua mãe sempre cantarolou e seu pai quando jovem, após o trabalho, tocava instrumento de sopro em banda de coreto no interior de Minas.

Já casado, sempre teve um violão por perto e gostava de brincar com as filhas cantando músicas sertanejas: "Elvira escuta" era a preferida. Foi ele também que apresentou discos de artistas que marcaram Virgínia, como os Beatles e Secos & Molhados.

Virgínia diz que desde pequena, embora um pouco tímida por ser gordinha, tinha uma atração muito forte por espelhos e vivia fazendo cenas, ora dançando, ora representando e, como não podia deixar de ser, cantando também! Esta "brincadeira" sempre a colocou próxima da música ao se imaginar em um palco.

Na adolescência convivendo muito com os primos, com quem escutava música (Elis Regina, Beto Guedes, Alceu Valença, Milton Nascimento e outros mais). Juntos, resolveram montar um grupo que participou de festivais estudantis e fez algumas apresentações, o "Grupo Lógica".
O tempo passou e cada um escolheu seu rumo.Virgínia ficou com a música e foi atrás dela.

Começou a estudar violão para ter mais autonomia. Seu primeiro professor foi Luís Rondó. Nas aulas de violão também se cantava, e Rondó acabara de gravar com Itamar Assumpção o disco "Beleléu Via Embratel".

Ele apresentou Virgínia a Itamar, e ela foi a primeira vocalista a entrar na banda Isca de Polícia. Durante três meses, ensaiou com Itamar para pegar aquelas incríveis frases vocais e mudar radicalmente o jeito como cantava até então. Foram cinco anos de convivência junto de pessoas talentosas que hoje se destacam no meio musical.
Depois fez vocal para Tête Espíndola divulgando o disco "Gaiola".e participando do Festival dos Festivais (Rede Globo), em que Tetê conquistou o primeiro lugar com a música "Escrito nas Estrelas".
No ano de 85, em férias em Trindade (perto de Parati), num papo com Ná Ozzetti surge o convite para substituí-la numa banda que fazia um som bem brasileiro para dançar. Virgínia começa a cantar pela primeira vez à frente de uma banda como solista: foi um marco importante que trouxe muita experiência de repertório e sobretudo confiança em cantar. Assim pôde começar a ensaiar os primeiros passos para uma carreira solo. A banda chamava-se "Mexe Com Tudo". Foram 7 anos que incluíram viagens à Europa, um disco produzido na França e muitos domingos regados a muita música boa de ouvir e também de dançar no bar Avenida. Em 92 a banda se desfaz e Virgínia retoma sua carreira solo que, paralelamente à "Mexe", timidamente já existia. Ao lado de Swami Jr. começa a pesquisar um repertório próprio, com obras de compositores consagrados mas também de contemporâneos.

Por ser muito curiosa e flexível, sempre foi característica de Virgínia participar de projetos de músicas e músicos diversos. É o que se ouve em seu primeiro disco solo "Batuque", produzido por Swami Jr. O CD mais recente, "A Voz Do Coração", produção da própria Virgínia e Dino Barioni, traz as marcas registradas de um trabalho bem pessoal, assinalando sua presença entre as grandes intérpretes atuais da música popular brasileira.


http://www2.uol.com.br/virginiarosa/html/virginia.htm

Participações em Shows


A cantora Aline Nunes, no show "O que é que a mineira tem?".
Participação de Márcio Guima cantando : "Na linha do Mar" de Paulinho da Viola, e "Lama" de Mauro Duarte.




















A cantora mineira Eleny Galvan prestou uma homenagem a Clara Nunes no cd "De Mineira a Guerreira" lançado pela Asa Discos, e gravou a música "O Samba Pousou" de Márcio Guima, onde divide com ele os vocais.
Abaixo o link para ouvir a canção e o site onde achar o cd da cantora Eleny Galvan.


http://www.geocities.com/eleny_galvan/tributo_clara_nunes.htm

www.tratore.com.br

quarta-feira, março 22, 2006




JORNAL DO BRASIL:

No ano em que uma série de homenagens registra as duas décadas da morte de Clara Nunes, o cantor mineiro Márcio Guima, 36 anos, sobrinho da artista, está às voltas com a tarefa hercúlea de reunir material sobre a vida e a obra da tia. Tudo para ajudar a Prefeitura de Caetanópolis, cidade na qual Clara nasceu, a montar o Museu Clara Nunes.
Parte do acervo está organizado há pelos menos 15 anos, quando Maria Gonçalves, irmã da guerreira, construiu uma sala de 120 metros quadrados, anexa à creche que leva o nome da cantora, para abrigar os objetos. ''São cerca de 150 vestidos, adereços da umbanda, jóias, bijuterias e quadros'', conta Márcio, que, aliás, recebeu proposta de uma grande gravadora para lançar o CD em homenagem à Clara. ''Recusei. Não preciso explorar isso para sobreviver'', diz.

As obras do Museu Clara Nunes estão orçadas em R$ 300 mil, mas até o momento somente a empresa Vallourec & Mannesmann abraçou o projeto, oferecendo R$ 90 mil para as reformas iniciais do antigo cinema Clube Cedrense. O espaço pertencia à fábrica têxtil Cedro-Cachoeira, onde Clara trabalhou como tecelã, entre 1956 e 1958. Foi neste cinema que a artista cantou pela primeira vez aos 9 anos.

Mais Clara
O compositor Paulo Cesar Pinheiro, último marido de Clara Nunes, anda desfiando farpas contra a EMI. A gravadora quer relançar em CD gravações da cantora no início dos anos 70, período em que ela se dedicou a um repertório mais romântico, com versões de músicas francesas e italianas. Ele argumenta que Clara detestava esta fase da carreira. Mas, segundo Márcio Guima, Clara nunca renegou este repertório. ''Ela estava começando e tinha de fazer o que gravadora mandava. Sou a favor de lançarem a coletânea. Para os fãs seria ótimo'', diz. Mas até aí morreu neves. Quem decide mesmo é Paulo Cesar, que casou em comunhão de bens com a cantora e, hoje, é detentor dos diretos autorais da obra da artista.



Fã Clube Virtual Clara Nunes





RELEASE


O cantor MÁRCIO GUIMA começou sua carreira através de um prêmio de Melhor Cantor Amador no ano de 1985 da cidade de Belo Horizonte, dado pela LIVRE PRODUÇÕES, empresa de eventos que logo promoveu sua estréia no Cabaré Mineiro, grande palco de sucesso nos anos oitenta na capital mineira,comandada pelos amigos: Wagner Tiso e Milton Nascimento.
Márcio Guima também é sobrinho da saudosa intérprete de Minas: Clara Nunes, irmã de sua mãe Vicentina Pereira. Sua estréia no cenário musical deu-se com um Show em homenagem à tia “Clareia-me” ,dois anos após seu falecimento , no dia 2 de abril de 1985.
No ano seguinte, voltou ao Cabaré Mineiro, agora mostrando suas composições próprias no Show “A Paixão e a Mentira”.Com a projeção do espetáculo, pode viajar pelo interior, recebendo convites para se apresentar em Brasília na Boate Corte do Hotel San Paul, nos dias 3,4 e 5 de maio de 1986.
Depois de participar de vários festivais de música pelo interior mineiro, premiado em 1º lugar com a canção “Itaipu” na cidade de Sete Lagoas, 2º lugar com a canção “Vida”em Pedro Leopoldo, o artista volta para Belo Horizonte, e se apresenta em casas de shows e teatros da cidade,apresentando seu trabalho autoral .Dentre eles: Teatro Imprensa Oficial (hoje Teatro Clara Nunes) no ano de 1987, Teatro Francisco Nunes no mesmo ano, Casa de Show Rococó e Tulipão no ano de 1988.
Em 1989, Márcio foi convidado a se apresentar todos os fins de semana no Hotel Othon Palace ficando durante três anos no Bar Varandão.Nos anos seguintes, acompanhado de banda ou só com o violão, o músico se apresentou em bares e restaurantes da chamada noite Belohorizontina .
No ano de 1998, Minas presta várias homenagens à sua tia Clara Nunes, e novamente Márcio é convidado a montar novo Show cantando os maiores sucessos da mineira de Paraopeba.”Clara-Salve o Samba, Salve Ela” estreou na casa de Show Jequitibar naquele ano, ficando em cartaz até o ano seguinte percorrendo cidades do interior. Sua luta em manter o nome vivo da sua tia, lhe dá outra oportunidade ao ser convidado à participar do CD “De Mineira `a Guerreira” gravado pela cantora Eleny Galvan, produzido com recursos da Lei de Incentivo `a Cultura Municipal no ano de 2000.Eleny Galvan gravou “O Samba Pousou, composição de Márcio e o convidou para um dueto e participações nos Shows promovidos.
Hoje, o artista faz shows na capital mineira, atualmente se apresentando no Bar Nova Estação em Belo Horizonte,tel(31)3291-1584 ás quintas,sextas e nos sábados no Bar Mineiro Bill , bairro Padre Eustáquio ,em casas de shows, e prepara a gravação de seu primeiro CD, através de Lei de Incentivo, já que conta com mais de 50 composições suas e de parcerias, todas elas MPB.
Contatos: